O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que integrantes do Partido Liberal (PL) que confirmaram voto favorável à reforma tributária durante votação no Congresso, em Brasília, poderão ser desligados da legenda.
Segundo Bolsonaro, o ato pode ser classificado como “traição” e que, por isso, aos poucos, esses políticos seriam retirados da sigla por terem destoado da posição assumida pelo partido desde um primeiro momento.
Dentre os que votaram contra a orientação do partido e disseram “Sim” à reforma, está o deputado federal paraibano e atual presidente estadual do PL na Paraíba, Wellington Roberto que, por sua vez, disse “sim” nos dois turnos da votação.
Ao lado do paraibano, outros 19 (dezenove) filiados do PL ajudaram a aprovar a reforma.
O comentário de Bolsonaro aconteceu no sábado (18/11), durante evento do PL Mulher, no Rio Grande do Sul.
Na ocasião, o ex-presidente disse que “lá na frente” esses políticos seriam expurgados da sigla.
“Desde o 1º momento, o nosso partido assumiu uma posição. Que pena uma minoria ter se vendido. Se Jesus tinha 12, um traiu. Nós temos 99, uns 10 vão trair também. Mas, a gente lá frente vamos expurgando essas pessoas”, enfatizou.
PL na Paraíba
O PL paraibano, comandado pelo deputado federal Wellington Roberto, vive um dos maiores ‘rachas’ políticos de todos os tempos por causa da escolha do ex-ministro Marcelo Queiroga como o “nome” da legenda na disputa pelo comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.
O nome de Queiroga, que chegou a declinar da possibilidade de ser candidato nas Eleições 2022 ao reconhecer baixíssima popularidade em território paraibano, foi escolhido em detrimento dos campeões de votos da legenda na Paraíba: os deputados Cabo Gilberto Silva (federal), Wallber Virgolino (estadual) e Nilvan Ferreira (comunicador).
Wellington Roberto é apontado pelo trio como responsável de ser o mentor de supostas perseguições aos candidatos do próprio partido nas Eleições 2022 para benefícios próprios. Ao comandante da legenda na Paraíba também é atribuída uma série de supostas manobras para enganar Bolsonaro e toda a cúpula nacional da legenda em prol da manutenção do “poder” da família Roberto na política paraibana e no comando de um partido.
Fonte: https://www.portaldacapital.com/


