O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba e pré-candidato ao Governo do Estado, Adriano Galdino (Republicanos), afirmou ser o nome mais legítimo da base governista para a disputa em 2026. Em entrevista ao Programa Hora H, apresentado pelo jornalista Heron Cid, na TV Norte Paraíba (Ex-TV Manaíra), Galdino defendeu que sua trajetória política o credencia como o “candidato natural” do grupo político liderado pelo governador João Azevêdo (PSB).
“O candidato natural do governo da Paraíba, da base do governador, tem um nome. O nome é Adriano Galdino. Porque Adriano tem 14 anos, 16 meses e alguns dias definindo esse projeto do PSB. Nas maiores dificuldades do governo de Ricardo, eu estava presente. João passou por muitas dificuldades: ameaça de impeachment, contas reprovadas, perda de paz política, enfrentou dificuldades diversas. Mas, em todo momento, ele contou com um deputado leal, amigo dele, que foi Adriano Galdino. O governador sabe que eu, sendo governador, vou dar continuidade a esse projeto do PSB. E ele também sabe que eu sou cumpridor de promessa. Tudo aquilo que ele acertar comigo, que acordar comigo, ele vai ter certeza de que será cumprido”, disse Galdino.
Galdino também comentou o movimento do prefeito Cícero Lucena dentro do Progressistas. Para ele, ao se lançar pré-candidato, Cícero sinaliza falta de confiança na viabilidade política da uma candidatura do vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), para o Governo do Estado.
“Cícero, está dizendo de forma muito clara que a candidatura do partido dele que está posta não tem viabilidade política. O movimento de Cícero, para mim, diz isso. Para mim, Cícero diz isso de forma muito clara. Quando ele vai para a rua dizer que quer ser candidato, ele está desconfiando de que a candidatura posta pelo partido dele não tem viabilidade política. É assim que eu enxergo”, avaliou.
Questionado sobre a possibilidade de mais de uma candidatura dentro da base governista no primeiro turno das eleições de 2026, Adriano Galdino não só admitiu essa chance como avaliou que, se houver diálogo entre os aliados, a divisão pode ser saudável.
“Eu, particularmente, acho [que cabe mais candidaturas]. A divisão não é ruim, não. Se é ruim ou não, é uma questão de como vai ser esse jogo. Mas, se combinar direitinho, de uma maneira muito ética, muito elegante, eu acho que dá para ter mais de um candidato dentro da base do governo”, complementou.
