Reunidos na noite de terça-feira (08/07) em Brasília, ministros informaram aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que o governo não pode prescindir do decreto que aumentou alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e que acabou derrubado pelo Congresso.
De acordo com noticiado pela Folha de São Paulo, seguindo orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) defenderam em conversa com os presidentes das Casas a constitucionalidade do decreto.
Eles sinalizaram que esse deverá ser o argumento do governo durante reunião conciliatória convocada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Relator das ações que tratam dos decretos na corte, Moraes convocou a reunião para o dia 15. Ainda segundo relatos, os emissários do governo lembraram que será necessário promover novos cortes de despesas, incluindo emendas parlamentares, caso o decreto não seja revalidado pelo STF.
Motta afirmou à Folha após o encontro com os ministros que o foco foi a retomada das conversas, mas sinalizou que não houve “nada definido”.
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