O professor Dr. Almir Farias, profissional reconhecido e respeitado no meio educacional, denuncia está sendo vítima de assédio moral e perseguição política por parte do atual prefeito de Curral de Cima.
De acordo com o professor, a situação teve início logo após o gestor assumir o comando da prefeitura. Ao fechar a folha de pagamento, o prefeito simplesmente retirou os vencimentos referentes à titulação de doutorado — um direito adquirido por Almir Farias desde 2019, garantido por lei municipal. Curiosamente, os demais professores que concluíram o doutorado na mesma época seguem recebendo normalmente, o que levanta questionamentos sobre os critérios adotados pela administração.
Graduado em Pedagogia e Letras, especialista em Educação Infantil e Coordenação Pedagógica, mestre e doutor em Ciências da Educação, o professor Almir sempre teve sua trajetória marcada pelo compromisso com a educação pública de qualidade. Em 2019, após defender sua tese de doutorado, passou a receber, conforme previsto no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) do magistério municipal, o adicional de 50% sobre o vencimento básico — direito assegurado a todos os professores doutores da rede.
No entanto, em janeiro de 2025, de forma arbitrária e sem qualquer justificativa formal, o valor correspondente à sua titulação foi retirado da folha de pagamento, afetando diretamente sua remuneração e sua dignidade profissional.
“Estudei, lutei e alcancei esse direito como qualquer outro colega. Até hoje, não recebi explicação do porquê fui o único prejudicado”, afirma Almir Farias, visivelmente indignado com a situação.
A atitude do gestor, além de desrespeitosa, fere princípios básicos da legalidade, impessoalidade e moralidade administrativa, podendo configurar assédio moral e abuso de poder. O caso já mobiliza atenção de educadores, juristas e da população local, que exige uma resposta clara e uma solução justa para o caso.
O professor Almir reforça que continuará lutando por seus direitos e pelos direitos de todos os profissionais da educação. “Não vou me calar diante de uma injustiça. Educação se faz com respeito, valorização e legalidade”, conclui.


